quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Imagens históricas de liberdade

Annie Leibovitz, última imagem de John Lennon vivo, 1980

Eugène Delacroix, "A liberdade guiando o povo" (1830)

Woodstock, 1969

Libertação de soldado americano detido na guerra do Vietnã, 1974

Homem nu invade campo numa partida de rugby. Inglaterra, 1974





terça-feira, 24 de novembro de 2009

IMAGENS QUE TRADUZEM LIBERDADE

Marcelo Buainaim, Índia
German Lorca

Cia de Foto, 2007


Brassaï



Lee Miller, Piquenique na França, 1937





sábado, 21 de novembro de 2009

Imagens de Liberdade


'Liberdade, essa palavra
que o sonho humano alimenta
que não há ninguém que explique
e ninguém que não entenda.'
Cecília Meireles, em Romanceira da Inconfidência




















terça-feira, 17 de novembro de 2009

LIBERDADE

Veja mais fotos de Ellen Kooi Aqui

Nosso tema de produção fotográfica foi escolhido em sala de aula e nas próximas duas semanas vamos fazer produção de estúdio e externa tendo em mente a idéia de Liberdade. Convoco a todos para pesquisarem, enviarem links para o blog, comentários e fotos para alimentarmos nosso imaginário dessa proposta. Em pesquisa hoje encontrei um curso que será ministrado na Casa do Saber no Rio sobre o tema a partir de 3 filósofos. Reproduzo aqui a proposta do curso que já me parece bem interessante. Incluo também aqui algumas imagens que dão a idéia de liberdade e, em especial, a da fotógrafa Ellen Kooi (o link para vocês verem mais imagens dela está abaixo da foto) que tem um trabalho belíssimo e delicado.
Curso Casa do Saber no Rio:
Metafísicas da liberdade, o que é ser livre para Leibniz, Sartre e Frankfurt
A ideia de que, ao menos em certa medida, os seres humanos são livres constitui um dos mais importantes traços da imagem que formamos acerca de nós mesmos. Entretanto, ao tentar determinar com precisão em que consiste propriamente a liberdade e em que condições ela é possível, a tradição filosófica nos mostra que somos conduzidos a certos impasses teóricos dos quais ainda não conseguimos nos livrar: somos livres simplesmente quando nossa ação é livre, quando fazemos o que queremos? Ou é preciso também que nossa vontade seja livre, isto é, que nosso querer não seja fruto de nenhuma determinação externa? A liberdade pressupõe que haja indeterminação no mundo ou ela é possível em um mundo determinista? A responsabilidade moral depende da existência de alternativas? O curso investigará essas e outras questões relativas à natureza e às condições da liberdade que perpassam a História da Filosofia a partir do pensamento de três filósofos que se dedicaram expressivamente ao assunto: Gottfried Wilhelm Leibniz, Jean-Paul Sartre e Harry Frankfurt.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Ciclo de palestras e workshops de fotografia começa na quinta, dia 22

© Foto de Roberto Schmitt-Prym

O ciclo de palestras "Fotografia Contemporânea: Arte e Pensamento" tem por objetivo apresentar e discutir trabalhos de artistas influentes na atualidade.Além das conferências, o ciclo oferece também dois workshops gratuitos.

Programação
22/10 - Arthur Omar
Hora: 16h30 às 18h30
Local: Salão Moniz de Aragão

29/10 - Leandro Pimentel
Hora: 16h30 às 18h30
Local: Salão Pedro Calmon


05/11 - Vik Muniz
Hora: 16h30 às 18h30
Local: Salão Dourado


10/11 - Danusa Depes
Hora: 16h30 às 18h30
Local: Salão Dourado


17/11 - Thiago Barros
Hora: 16h30 às 18h30
Local: Salão Moniz de Aragão


Workshops Sextas livres
23/10 - Pinhole com Leandro Pimentel
Hora: 14/17 horas
Local: Laboratório fotográfico CPM /ECO


06/11 - Grande formato com César Barreto
Hora: 14/17 horas
Local: Laboratório fotográfico CPM/ECO


Organização: Victa de Carvalho e Antonio Fatorelli



terça-feira, 13 de outubro de 2009

O retrato de Ludovic Carème

© Foto de Fernando Rabelo. O fotógrafo francês Ludovic Carème em sua oficina no 5º Paraty em Foco.

Por Teresa Bastos

O fotógrafo francês Ludovic Carème levou para o 5º Paraty em Foco um pouco da sua grande experiência como retratista que busca em seus modelos algo que esteja além da pose que nossas máscaras sociais costumam imprimir na imagem. Carème trabalha para várias publicações brasileiras e estrangeiras, como o jornal Libération, Le Monde, Elle, Vogue Brasil, Rolling Stone, The New York Times, Télerama, Folha de São Paulo, Bravo, L’Express, La Republica Del Donne,The Independent, l’Equipe Magazine, Marie Claire, Trip e Revista Mag. O que o faz ser tão requisitado, segundo ele, é sua marca autoral. “Quando sou contratado para fotografar determinada personalidade, os editores já supõem o que receberão, pois me chamam exatamente por conhecerem o meu trabalho. Normalmente tenho plena liberdade para fazer o retrato que eu quero”, conta Carème. E o que está por trás do conceito da foto de Carème é exatamente a intimidade, a palavra mais discutida quando a questão é retrato. Ao olharmos suas fotos, sentimos muito próximos de seus modelos e essa é sua grande marca. Ele não usa zoom, fotografa de bem perto mesmo, fala ao pé de ouvido e muitas vezes até toca o modelo para desconcertá-lo, ou para provocá-lo, para obter um olhar, um sorriso, ou um gesto que vá além do que habitualmente mostra. “Posso ser autoritário, mas normalmente ator e modelo fazem pose programada para você e o trabalho do fotógrafo é justamente quebrar isso”, completa.

Em seu workshop o francês, radicado em São Paulo, exibiu retratos de sua autoria, tecendo comentários sobre cada um. Contou por exemplo que o portrait de John Malkovich foi inspirado em um de seus personagens e agradou profundamente o ator que, após esse registro feito por Carème, solicita aos editores que o publiquem quando forem falar dele. Ludovic mostrou ainda portraits de Pelé, Carla Bruni, Oliver Stone, Costa-Gavras, David Cronenberg entre muitos outros. A respeito da foto de Omar Bongo, presidente do Gabão comentou que buscou colocá-lo em frente ao mapa mundi e teve que ter muita determinação para conseguir o que queria, pois o presidente não estava de acordo, queria mesmo era uma foto protocolar. Aliás, depois do Tetê-à-tête que estabelece com seus modelos, a determinação foi considerada por Carème um traço de sua personalidade que lhe proporciona portraits repletos de identidade pessoal. “Antes de ir para uma sessão de fotos imagino uma cena para o retratado. Muitas vezes acontece tudo diferente do que havia pensado, pois foto é troca, mas é muito raro sair de lá com a sensação de que não funcionou. Sou muito determinado e por isso a frustração raramente acontece”, explica.

Ludovic Carème trabalha com médio formato, uma Hasselblad analógica. Faz poucos cliques, revela o filme, faz o contato e prefere o papel ao computador para fazer a edição de suas imagens. Na maioria das vezes altera a sensibilidade e a revelação do filme. Em seu workshop Carème exibiu ainda um trabalho que fez na Nigéria em 2004, para o qual ficou um mês e meio e quis fotografar um pouco da juventude daquele país e também do Camboja, onde retratou pessoas de rua e anônimos. Com um olhar sensível às minorias, Ludovic fotografou ainda anônimos e travestis antes de saírem para a balada, na rua Augusta, em São Paulo

Carème cria uma empatia com seus modelos e busca também deixar que eles se acostumem à sua presença para obter registros mais próximos ao espontâneo. Ele tem grande paixão pelo retrato e encontra no gênero a possibilidade de encontrar as pessoas. Talvez os retratos para Carème sejam o que a literatura foi para Rimbaud, autor de uma das mais simples e enigmáticas frases: “Eu é um outro” que significa, antes de mais nada, que o eu rimbaudiano é múltiplo, vário, escorregadio, móvel, fragmentado. Os vários retratos de Carème dão conta da multiplicidade dos “eus” que o fotógrafo enfrenta ao exercer a sua arte. Acesse o site de Ludovic Carème Aqui

domingo, 13 de setembro de 2009

Imagens da Polícia Política Brasileira no acervo do Arquivo Público do Estado


Atuante por mais de sessenta anos, a Polícia Política Brasileira era exercida através de órgãos públicos e unidades policiais criados para desempenhar o papel de controle da sociedade, produção e manipulação de informações, efetuando vigilância cotidiana sobre os cidadãos. A documentação acumulada ao longo de quase sessenta anos por essa Polícia, conhecida como DOPS - Delegacias de Ordem Política e Social – foi recolhida ao Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro em 1992.
Com essa guarda e com a extinção das funções de prevenção e repressão política e social da estrutura administrativa da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro em 1983, ironicamente, o acervo passa a simbolizar não mais um instrumento de repressão, mas um álibi para a democracia. Ao mudar de mãos, o arranjo arquivístico
da Polícia foi mantido, mas seu uso deliberadamente e felizmente adulterado.
O Fundo Polícias Políticas, que é constituído por 750 metros lineares de documentos textuais e mais de 100 mil fotografias, recebeu em 2007 o selo de Memória do Mundo da UNESCO.
O Partido Comunista Brasileiro era considerado o maior inimigo do Estado, e por isso o a Polícia adquiriu um acervo considerável do Partido.
O material iconográfico do Fundo está localizado no SDE - Serviço de Documentação Especial – do APERJ, local principal de nossa visitação. Além das ampliações fotográficas, negativos de vidro e em acetato, o SDE registra ainda documentos sonoros como fitas K-7, rolos de áudio e vinil. Como objetos tridimensionais destacam-se bandeiras, flâmulas, lenços, broches, utensílios domésticos, bottons, anéis, caixas de fósforos, carteiras e documentos de identificação pessoal, além de retratos de identificação policial.
O acervo reúne imagens referentes ao controle político e social exercido pelo Estado brasileiro desde a década de 1920 até 1983, com predomínio das décadas de 1930, 1940 e 1950. Esse controle expressa-se nas fotografias de identificação policial, manifestações estudantis e artísticas, assembléias sindicais, atividades partidárias, espionagem durante a Segunda Guerra Mundial, luta armada, campanhas por anistia política, movimentos pacifistas e acompanhamento de grupos políticos clandestinos.
As fotografias desta página são de identificação da polícia política brasileira: no Estado Novo (Foto 2) e no período da ditadura militar (Foto 1) do Acervo fotográfico do APERJ

domingo, 23 de agosto de 2009

Da Identidade à Identificação

Foto de Adrien Tournachon e Félix Nadar: estudos fisionômicos do Dr. Duchenne

Exposição e discussão do primeiro capítulo do livro Identidades Virtuais, de Annateresa Fabris:

"A identidade do retrato fotográfico é uma identidade construída de acordo com normas sociais precisas. Nela se assenta a configuração de um eu precário e ficcional - mesmo em seus usos mais normalizados -, que permite estabelecer um continuum entre o século XIX e o século XX, entre uma modernidade confiante na ideologia do progresso e uma modernidade problematizada pela desconstrução pós-moderna."
Pontos abordados:
. Retrato como romance e como história, a partir de Baudelaire.
. Félix Nadar, Julia Cameron e DAvid Octavius Hill como representantes do retrato como romance.
. Eugène Disdéri, o retrato como história e a invenção do formato cartão de visita.
. Questões de pose, vestimenta, ornamentação e de representação da burguesia através da fotografia no séc. XIX.
. Manuais fotográficos.
. O retrato policial e a foto de identidade.
. Os estudos fisionômicos e o uso do retrato pela medicina e ciência
. A pose frontal e de perfil
. Da Identidade almejada pela burguesia oitocentista à identificação para atestado de existência. “Retrato fotográfico como uma imagem que, longe de afirmar a auto-suficiência do eu, remete para a ausência de plenitude do sujeito”, para Schaeffer, que entende que a fotografia confronta o modelo com a precariedade da identidade humana em sua individualidade biológica, psicológica e social, situando-a na esfera do reflexo. O retrato faz o indivíduo alcançar a própria identidade graças ao olhar do outro."
. Para Mário Costa, ‘ a fotografia é uma memória de máquina’.
. A partir de Cézanne e sobretudo com os cubistas, o retrato pode ser visto como especulação puramente plástica. O que menos interessa ao pintor é a concepção do retrato como signo de uma identidade.
. O retrato fotográfico está, sem dúvida, na base da crise e da transformação do gênero pictórico no qual se inspira e do qual deriva boa parte de seus recursos representativos.

O que dizer do retrato fotográfico?

Foto de Lee Miller (1933)
O retrato está em toda parte. Nos jornais, bonecos ou estigmas identitários. Na publicidade, vendendo e chamando nossa atenção para produtos. Na arte, como expressão subjetiva do artista, ou como desconstrução da representação. Nos blogs, para contar do final de semana, apresentar amigos, “demonstrar intimidade pública”. Nos álbuns de família, com ar social, para cultuarmos nossa memória. Com tom irreverente, arrogante, obtuso, aproveitando-se do feio, exagerando no belo, construindo cenas, traduzindo catástrofes e desgraças, o retrato está, parafraseando Susan Sontag, “promiscuamente em tudo”, e é o próprio espelho da fotografia. Ele invade o tempo, desnorteia o real, inventa contextos e registra o documental. É um gênero que passeia pela história e guarda em suas características ora a maneira oitocentista de se traduzir em imagem, ora o tom contemporâneo. Usos sem fim. Possibilidades que destacam o rosto como local de representação do tempo, dos sentimentos, das máscaras, das ausências e do vazio. O gênero permite o que quisermos fazer dele.

domingo, 16 de agosto de 2009

Pesquisa fotográfica: O retrato fotográfico entre documento, biografia e arte#links

http://www.youtube.com/watch?v=wFOZIYfGU1I

O retrato fotográfico entre documento, biografia e arte


Programa do curso 2009.2
Professora: Teresa Bastos
Horário: Segundas e quartas, das 11h10 às 12h50
Local: Estúdio CPM
2009.2
Objetivo:
Proporcionar aos alunos uma imersão na temática do portrait fotográfico a partir de experimentação e aprendizagem prática; reflexão e informação teórica. Explorar o tema a partir de algumas de suas várias possibilidades e usos como: identidade, arte, documento, ficção em contextos e momentos históricos distintos: do século XIX ao período contemporâneo.

Proposta de conteúdo e atividades:
Aulas teóricas com exibição de fotos, filmes e estudo de textos referenciais.
Aulas práticas de fotografia de estúdio e externaAula prática de laboratório Preto e brancoVisita à exposição em cartaz na cidade (a ser definida)
Visita ao acervo fotográfico e conservação do Arquivo Público do Estado
Visita à Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Sales
Participação de convidados com experiência na prática de retratos em áreas distintas: jornalismo, publicidade, produção editorial e artes.
Avaliação
Produção de trabalho de criação (ensaio fotográfico ou monografia) no final do semestre. Realização de pré-projeto no meio do semestre. Presença e participação em atividades propostas ao longo do curso.
Os trabalhos finais deverão ser apresentados e entregues na última semana de aula. O ensaio fotográfico deverá conter além das fotografias, um texto introdutório apresentando o processo de produção da experiência, bem como uma reflexão teórica a ser escolhida pelo aluno, tomando como base questões discutidas ao longo do semestre.
O trabalho monográfico deverá conter no mínimo 5 páginas, corpo 12 e espaço 1,5 e apresentar questões criadas pelo próprios alunos que, de alguma maneira dialoguem com as temáticas trabalhadas pelo curso.
Cronograma
Agosto:
17/08 – Apresentação do curso, conhecimento dos alunos, introdução ao tema do retrato
19/08 – O gênero portrait, algumas questões e definições a partir de vários teóricos. O rosto, o olhar, a pose, a relação de alteridade a partir do retrato, a intimidade, a encenação, os preparativos para a imagem, os usos......
24/08 – Livro Identidades virtuais de AnnaTeresa Fabris sobre o retrato.
26/08 – Descondicionamento do olhar
31/08 – A busca da semelhança do retrato nos primórdios da fotografia do século XIX. Os exemplos de Félix Nadar, Eugene Disdéri e Julia Cameron
Setembro:
2/09 –“ Experimentando o tempo”. Vivência longa exposição no estúdio
07/09 – feriado
09/09 –“Experimentando o tempo “. Vivência curta exposição em estúdio
14/09 – Visita ao acervo fotográfico do Arquivo Público do Estado
16/09 – Texto “O público moderno e a fotografia”, de Charles Baudelaire e discussão sobre fotografia e arte, com apresentação das imagens de Julia Cameron e os pré-rafaelitas.
21/09 – O retrato como biografia. Texto “A ilusão biográfica”, de Pierre Bourdieu e “o portrait fotográfico entre biografia e imagem autônoma”, de Teresa Bastos IN Uma investigação na intimidade do portrait fotográfica, tese de doutorado (2007).
23/09 – Vivência conhecido/desconhecido no campus da universidade
28/09 – Texto A câmara clara , de Roland Barthes, e “ Evangelhos Fotográficos” de Susan Sontag In Sobre fotografia.
30/09 – Exibição das imagens produzidas na vivência e comentários
Outubro:
05/10 – Texto que introduzirá o trabalho de Diane Arbus e o retrato marginal. Que identidade é essa?Estranha, bizarra...Imagens e texto de Antonin Artaud e Autoimagem marginal:fotografias de Evelyn Ruman (1993 – 1997)
07/10 – Filme A pele, um portrait imaginário da fotógrafa americana Diane Arbus (1923 – 1971)(direção de Steven Shainberg, com Nicole Kidman e Robert Downey Junior.2006)
12/10 – feriado
15/10 – feriado?
19/10 – Eduard Steichen, entre o pictorialismo e a revista Vanity Fair. O retrato como interpretação da semelhança.
21/10 – Visita a uma exposição na cidade e redação de um texto a respeito.
26/10 – Auto-retrato. Texto “Olhar um auto-retrato”, de Philippe Lejeune e “O teatro das aparências”, de Annateresa Fabris. Imagens de Cindy Sherman, Florence Henri, Rafael Goldchain, entre outros.
28/10 – Contos “O espelho”, de Guimarães Rosa e Machado de Assis, paralelo com o livro “Um, nenhum e cem mil” de Luigi Pirandello.
Novembro:
02/11 – feriado
04/11 – Os retratos experimentais de Man Ray e Lee Miller . (texto a ser definido).
09/11 – Henri Cartier-Bresson, Alécio de Andrade e Denise Colomb, o ambiente como identidade.
11/11 – Entrega do pré-projeto de trabalho final e discussão sobre tema de produção de retratos em estúdio e externa.
16/11 – O retrato no fotojornalismo e na publicidade
18/11 – O retrato na arte contemporânea e a experiência dos arquivos (Boldansky, Rosângela Rennó) Arthur Omar, Vik Muniz,JR,Chuck Close,Florence Chevalier, Marc Trivier. Texto de Régis Durand. Texto de Antônio Fatorelli.
23/11 – produção de retrato externo e em estúdio
25/11 – produção de retrato externo e em estúdio
30/11 – produção de retrato externo, em estúdio e uso do laboratório
Dezembro:
02/12 - produção de retrato externo, em estúdio e uso do laboratório
07/12 - Edição das fotos e eleição das imagens mais representativas do tema
09/12 – Finalização do curso
14/12 – Apresentação e entrega dos trabalhos finais
16/12 – Apresentação e entrega dos trabalhos finais
Bibliografia básica
ARQUIVO NACIONAL. Retratos Modernos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.BARTHES, Roland. A câmara clara, tradução Julio Castañon Guimarães. 3a Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BASTOS, Maria Teresa Ferreira. Uma investigação na intimidade do portrait fotografico. Tese de doutorado, PUC-Rio, 2007.
BENJAMIM, Walter. Magia e Técnica, arte e política, tradução Sérgio P. Rouanet. 7a Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
COELHO, Teixeira (Org). A modernidade de Baudelaire. Trad. Suely Cassal. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.FABRIS, Annateresa. A identidade virtual. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
HUBBERMAN, Georges Didi. O que vemos, o que nos olha, tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.
MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens, uma história de amor e de ódio. Tradução Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Cláudia Strauch. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NOVAES, Adauto. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.SONTAG, Susan. Sobre fotografia, tradução Rubens Figueiredo. Sao Paulo:Cia das Letras, 2004.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Imperdível exposição de Robert Polidori


A mostra, em exibição no Instituto Moreira Sales é composta por 69 imagens, a primeira retrospectiva do artista na América Latina. Há séries sobre as cidades de Pripyat e Chernobyl, 15 anos após o acidente nuclear, Havana, Beirute e Nova Orleans, esta, devastada pelo Katrina, e cenas urbanas de Egito, Índia e Jordânia, além de apartamentos devastados por vândalos em Nova York. Robert Polidori foi fotógrafo da revista The New Yorker e colaborou para Geo, Architectural Digest Germany, Nest Magazine, Newsweek e Vanity Fair.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Eleita em classe a Foto Delicadeza

₢Foto de Luiza Mello. Modelo, Thaís Lopes.
Durante três semanas nos dedicamos ao tema “Delicadeza” através de leituras, pesquisas de imagens, reflexões e produção fotográfica. A idéia era tentar perceber a Delicadeza nos nossos atos e gestos e ainda tentar encontrá-la no cotidiano. A proposta pretendia também elencar objetos, texturas, climas que pudessem sugerir o tema. Desafio ainda mais difícil, tentar registrá-la, representá-la como retrato. Fizemos produção analógica e depois usamos o laboratório.Trabalhamos também em estúdio, com câmera digital. Ao final, comentamos a experiência enfocando os desafios vividos e como a delicadeza pôde ser dimensionada. Como ela foi traduzida. Olhamos todas as imagens produzidas e trabalhamos a edição. Os 23 alunos do curso produziram 480 fotografias digitais e 360 em filme preto e branco. Escolhemos através de votação em classe três, imaginando uma foto de capa e duas internas. Após a eleição argumentamos a respeito, tentando trabalhar e exaurir ao máximo as propriedades das imagens, sua composição, iluminação, bem como a relação modelo/fotógrafo ao ser produzida e o impacto que causou no espectador, além da vinculação ao tema. A idéia do trabalho era viver todo o processo de produção fotográfica, da concepção da imagem à sua edição final. A foto vencedora,publicada aqui, é de autoria de Luiza Mello e a modelo, Thaís Lopes.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um pouco da produção Delicadeza






Comentários sobre a experiência de fotografar a delicadeza: desafios que o tema propõe..
O uso da câmera analógica, digital, em estúdio e externa e a ampliação no laboratório preto e branco.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O fotógrafo Sérgio Zalis é o convidado da aula desta quarta, dia 17 de junho

© Foto de Sérgio Zalis. Daniela Mercury em Bonn, na Alemanha.

O fotógrafo Sérgio Zalis gentilmente aceitou o convite para vir a ECO onde vai ministrar nesta quarta-feira, dia 17 de junho, a palestra intitulada “A fotografia e as celebridades”, com exibição de trabalhos de sua carreira. O encontro acontece das 11h10 às 12h50 no auditório da CPM. Sérgio (1955), que atua há 35 anos no mercado, estudou Fotografia na Escola Nacional de Belas Artes da Holanda, em Amsterdam. Começou a trabalhar na Bloch Editores em 1974 publicando pela primeira vez uma foto da Susana Vieira na revista Amiga. Passou pelas redações da Manchete, Jornal do Brasil, O Globo. Foi um dos fundadores da revista Caras no Brasil e hoje é redator-chefe da revista Contigo, da editora Abril.
Ele enviou uma citação que já nos faz refletir:
“O herói se destinguia por suas conquistas; a celebridade, por sua imagem. O herói criava a si mesmo; a celebridade é criada pela mídia. O herói era um grande homem, a celebridade é um grande nome”. Daniel J. Boorstin, 1961
Vale lembrar, em se tratando de celebridades, de uma frase de Annie Leibovitz, do recente documentário que vimos. Ao falar sobre sua profissão ela se pergunta:
- Mas qual é a vida do fotógrafo?
E ela responde:
- A vida através das lentes.
Voltando um pouco no início do curso. Quem se lembra da Estamira? O que será que ela desejava: ser heroína, ser celebridade, o que mais? Ela diz em determinada parte do documentário de Marcos Prado: “Eu sou Estamira. Suporto tudo, tenho a força....Sou feiticeira. Sou a visão de cada um. Ninguém pode viver sem mim.”
Que paralelos podemos fazer entre o lixo e o glamour? Onde entra, e como, o trabalho do fotógrafo?

domingo, 31 de maio de 2009

A delicadeza como escolha

© Foto de Julia Margareth Cameron. The red and white roses, 1865

© Foto de Teresa Bastos. Rio de Janeiro, 2004

© Foto de Edouard Boubat. Cerejeira japonesa, Parque de Sceaux, Paris, 1989

© Foto de Tina Modotti. Sem título, Mexico, 1926 -1929.

© Foto de Edouard Boubat. India, 1971

© Foto de Robert Frank. Mary, 1957.

© Foto de Edouard Boubat. Lella, amor de juventude, Bretagne-França, 1947.

© Foto de Marcos Semola. Londres, 2007, exposição em cartaz no Oi futuro

© Foto de Edouard Boubat. La petite fille aux feuilles mortes, 1947.

© Foto de Jean Marc Bouju. Filho abraça o pai em campo em campo de prisioneiros. Iraque 2003

© Foto de Fernando Rabelo. Mercado Central de Belo Horizonte, 1983.

sábado, 30 de maio de 2009

Um pouco mais de Delicadeza

Marc Riboud, Protesto contra a Guerra do Vietnã, EUA, 1967

Pesquisando sobre delicadeza,deparo-me com alguns textos e artigos em que ela é vista de forma piegas. Como se no mundo pós-moderno em que vivemos não tivesse espaço para sermos delicados.Ou que delicadeza não possa ser uma força. Pois temos pressa, temos que ser determinados, decidirmos rápido. Na opinião de muitos, temos quase que matar um leão a cada dia e, sendo delicados, não conseguiremos! Para alguns, ser delicado é ser antigo, ultrapassado. E quem quer ser antigo? Quando precisamos provar sempre o contrário, que estamos atualizados, antenados com tudo e com todos.
Apesar da cena contemporânea prever a multiplicidade do tempo, a todo instante escavamos o passado e o transpomos para o devir do futuro, sendo o presente esse trânsito, muitas das leituras tratam o passado como fixo, ordenado, como se isso fosse possível. Mas que passado trazemos à tona? Não um cristalizado, com ordem estabelecida. Nesse, a delicadeza é tratada como piegas.
Pensando em termos de delicadezas, o importante para mim nesse exercício proposto de inventar, construir e reproduzir em imagem e, ainda mais difícil, a partir do retrato, a delicadeza, é tentar trazer à tona, esse sentimento com texturas, cores, atmosferas, iluminação, composição, que a fotografia permite. Mas, sobretudo, pensá-la em gestos, atos, momentos em que através da ação ela possa fazer a diferença, para que possamos nos sentir um ser humano melhor.É nesse aspecto que a delicadeza se torna ética e potente e o texto do Denilson, que reproduzo alguns trechos abaixo, fala sobre isso.Além de ato, a delicadeza é uma busca, um entregar-se. O fato de nos propormos a pensar sobre ela já de alguma forma a traduz em nós e no nosso olhar.Denilson usa o cinema para discutir e espelhar a delicadeza. Nosso desafio é expressá-la através da imagem fotográfica.Vou postar várias imagens onde percebo a delicadeza para inspirá-los em suas composições.A foto de Marc Riboud, de 1967, registrada numa Passeata contra a guerra do Vietnã, EUA, em 1967 é o sinônimo da força da delicadeza. Um gesto forte, ousado e corajoso que evidencia a delicadeza por alguns elementos da composição da imagem como a flor, a mulher, o tecido leve de sua roupa e seu olhar de desprendimento, muito mais do que de ameaça. Ela lança um desafio a partir de sua delicadeza e a torna uma arma potente. Por outro lado, o olhar do soldado é muito mais de medo e retração, do que de violência. Essa foto correu o mundo e foi utilizada como símbolo da luta pela paz.



Trechos do livro "A Delicadeza: estética, experiência e paisagens", do professor da ECO, Denilson Lopes publicado em 2007 pela Editora UNB com apoio da FINATEC.
“Tudo começou, começa com o desejo de falar sobre a beleza hoje em dia, da possibilidade da estética, após os Estudos Culturais. Uma estética adequada a uma produção cultural e artística que se firmaram após os anos 70 do século passado, quando cada vez mais os meios de comunicação de massa se tornam parte integrante da experiência cotidiana das sociedades contemporâneas. Em contraponto à violência, à crueldade e ao excesso, tive como guias a delicadeza, a leveza e o banal.
“A delicadeza não é, portanto, só um tema, uma forma, mas uma opção ética e política, traduzida em recolhimento e desejo de discrição em meio à saturação de informações.”

“Os ensaios têm um fio condutor na delicadeza, embora ela nunca se explicite de todo. A delicadeza se traduz desde a busca de uma sutilidade conceitual para apreender os trânsitos entre filmes, romances e músicas de diferentes culturas até a seleção dos trabalhos escolhidos de Kielowski, Bressane, Rafael França a Terence Davies, passando pelo cinema brasileiro a poemas de Carlito Azevedo e uma poética da intimidade, presente nos romances de Adriana Lisboa e João Almino, que se contrapõe a uma estética da violência e do excesso tão valorizada pela crítica e pelo público hoje em dia.”


“Inútil beleza
A tudo rendida,
Por delicadeza
Perdi minha vida.
Arthur Rimbaud (trad. De Augusto de Campos)

“Toda uma vida naqueles flocos de neve que imaginei antes de ver. Penugens na janela. Um mundo todo de delicadezas. Eu só aqui olhando minhas lembranças enquanto a noite avança. Não mais estórias. Estou cansado do esforço de contar. Um assobio corta a noite. Poderia nunca mais parar. Paisagem inútil”. (Denilson Lopes)

“Que destino teria a beleza hoje em dia? Seria o de Gustav Von Aschembach em "Morte em Veneza" (1971), de Luchino Visconti? Quanto mais ele procura a beleza, mais se aproxima da morte. Seria essa impossibilidade o destino do esteta hoje em dia? Seria uma recusa desesperada da mediocridade como no suicídio de Mishima? (..)
Penso ainda em "Beleza americana" (1999), o filme de Sam Mendes. Lester, o protagonista, se encanta por Angela, amiga de sua filha Jane, numa coreografia antes de um jogo na escola em que música e desejo se fundem. Ele larga seu emprego, começa a fazer musculação, volta a ouvir rock, procura recuperar sua juventude. Ainda que essas cenas sejam tratadas pelo diretor como ridículas, patéticas, é a partir desse momento que o protagonista se modifica. No mesmo filme, o jovem Ricky é quem mais parece traduzir a possibilidade transformadora da beleza na vida cotidiana. Ele filma o que o rodeia, buscando não só ser voyeur, mas estar-no-mundo. Ao relatar a Jane o que de mais belo tinha filmado, um saco que por 15 minutos volteava à sua frente, ele se aproxima como nunca até então de outra pessoa. É pela beleza que acontece esta possibilidade, por breve que seja, de estar-no-mundo; trata-se mais de uma “intensidade” do que de uma “elevação”. (Lyotard, 1998, p-111)

“Falar da beleza não é um discurso inútil. Me coloca , ao mesmo tempo, no mundo novamente reencantado (BAUMAN, 1997, p-42) e na minha própria solidão, ao “reunir/ cada fragmento nosso, perdido, / de dor e de delicadeza” (Carlito Azevedo, “Na Gávea”). Ou seria este desejo, isto tudo ilusão? A beleza e nada mais sigo.”


“Mas o que fazer quando nosso cotidiano se transformou em experiência multimidiática? Acelerar, ir mais rápido, ser mais veloz, aderir ao simulacro ou estabelecer pausas, silêncios, recolhimento?”

Na introdução do livro, Ana Chiara pergunta: “O que é cotidiano? Posso ainda pensar o cotidiano como cotidiano? Lembro que para minha geração o cotidiano talvez fosse o contrário da esfera pública para onde muitos se bandearam pegando em armas, fazendo política, sexo e rock and roll. Talvez fosse o espaço rejeitado da mediania, o espaço tedioso da repetição, do mal-estar, do nada de extraordinário acontecendo. (..) Lembro que fugíamos do cotidiano em busca de quê? Nem me lembro mais, talvez de aventura....Pergunto se nestes dias de relações esgarçadas, da opressão de um sistema de trabalho competitivo e exaustivo, da influência e sobre determinação de imagens invasivas e da própria violência urbana, pergunto se nestes dias o cotidiano não seria uma elaboração defensiva diante da precariedade e imprevisibilidade das vidas comuns ameaçadas de todos os lados, em todos os níveis.

De que cotidiano ele (Denilson) trata afinal? Quem poderia negar os afetos violentos do cotidiano: medo, raiva, inveja, ciúme, sentimentos inconfessáveis e por isso mesmo todo-poderosos?(..)
A palavra cotidiano fica boiando na minha frente. Ela brilha como uma ilusão. Como uma bolha de ar, pode ser desfeita a qualquer minuto. Basta para isso que um homem decida pegar um avião e entrar com ele numa torre. Basta pôr um cinto de explosivos e viajar no metrô.. Basta estar passando pelas grandes vias do Rio no meio de um tiroteio.(..) Talvez o cotidiano contemporâneo seja essa possibilidade do terror a cada momento ou a impossibilidade do cotidiano. Além, é claro, do terror do cotidiano. Da mesmice. Da chatice. Da caretice. Ou talvez seja apenas o meu terror cotidiano”.

Edward Steichen e o retrato no movimento pictorialista



domingo, 24 de maio de 2009

Cindy Sherman: a imagem da imagem


Nesta segunda, dia 25, contaremos com a presença da pesquisadora Danusa Depes que, a partir da artista americana Cindy Sherman, apresenta e discute questões relativas a auto-retrato, fotografia, autoria, arte e representação.
"O que é um retrato? Um signo dotado de dois objetivos fundamentais _ descrição de um indivíduo e inscrição de uma identidade social. E o que é uma auto-retrato? Uma encenação de si para o outro, como um outro", afirma Philippe Lejeune.
A encenação de si, como um outro é o que problematiza a idéia de auto-retrato a partir dos recursos técnicos usados no momento da tomada que lhe permitem retirar da imagem qualquer possibilidade de legibilidade plena, convertendo-a numa mera silhueta.
Uma concepção como os trabalhos da artista visual Cindy Sherman não pode ser colocada na categoria do auto-retrato pelo simples fato de saber-se de antemão que aquela que está ali é a artista. A operação é mais complexa pelo fato de envolver a fotografia e não a pintura. Se o pintor tem a possibilidade de observar a feitura do próprio retrato, pincelada após pincelada, naquele espelho no qual se converteu a própria tela, o fotógrafo, ao contrário, não podendo observar a própria pose, goza de uma liberdade muito maior: não só pode levar ao extremo o artifício da encenação, como pode agir metaforicamente e denominar auto-retrato o que quer que seja.
A imagem que domina o horizonte contemporâneo nunca é uma presença pura, e sim reduplicação, multiplicação, sobreposição de elementos heterogêneos, códigos, estratificações e reproduções de imagens. A imagem da imagem é uma mensagem que explicita imediatamente o próprio código, que sublinha a semelhança em detrimento da originalidade, impõe a repetição enfatizada de si, ou melhor, a reprodução permanente e auto-reprodução.
Não obstante, o auto-retrato não é simplesmente despojado de toda dimensão subjetiva para transformar-se num recipiente vazio, capaz de abrigar uma noção complexa de identidade. Cindy Sherman propõe bem mais: deixando de lado a função representativa do retrato fotográfico. Pergunta-se: o que é afinal a memória retida pela imagem fotográfica? Um momento ou uma forma? Sherman responde: o que resta é uma forma. O sujeito nada pode nesse processo: o que ele tem a exibir é produto de um aparato que o transforma à sua revelia, conferindo-lhe uma identidade fictícia e epidérmica. Uma identidade bem frágil, fruto de uma causalidade que continuará a imprimir alterações naquela que é considerada a marca distintiva de todo indivíduo: sua efígie. (FABRIS: 2004)
Danusa Depes, a partir dos textos de Annateresa Fabris, “ O teatro das aparências” IN Identidades Virtuais e Philippe Lejeune, “Olhar um auto-retrato” IN O pacto autobiográfico, de Rousseau à Internet.
Danusa é Mestre em Estudos de Literatura (PUC-RJ), com o projeto Imagens Contemporâneas (do Sublime) - um estudo em torno da experiência estética. Foi Diretora e roteirista na Cena Tropical Comunicações, onde produziu onze peças audiovisual para TV Futura e ainda Coordenadora do Núcleo de Cultura Visual, onde implementou propostas na área de Cultura Visual e Inclusão Social.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A Delicadeza possível do fotógrafo americano Robert Mapplethorpe




Entre os anos 1979 e 1989, o fotógrafo americano Robert Mapplethorpe se dedicou, entre outras coisas, a fotografar flores e corpos, mas sem o apelo sexual explícito de suas fotos mais famosas. As imagens são produzidas com um delicado tratamento de luz e em uma delas, acima, a modelo é Patti Smith, poeta e cantora. Uma exposição com imagens "delicadas" de Robert pode ser vista em São Paulo, na Galeria Fortes Vilaça. http://www.fortesvilaca.com.br/exposicoes/atuais/1/foto-0.html e
Fundação do artista http://www.mapplethorpe.org/

segunda-feira, 18 de maio de 2009

DELICADEZA

Man Ray, Nusch and Sonia Mosse
Um gesto, uma cor, uma textura. Um certo olhar, um conjunto de atos .Um personagem, um sonho, uma inspiração. Posturas belas e éticas. Em muito da vida podemos encontrar, deparar, enfim, buscar, a delicadeza....
Texto de Rubem Alves "Tempo da delicadeza" e Chico Buarque cantando a delicadeza aqui http://entre-imagem.blogspot.com/