quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Terceira aula, 18 de agosto


Apresentação de fotos selecionadas pelos alunos:

Marcelo Brazil

Juliana Silva Fontoura

Julia Wiltgen Costa


Comentários e informações sobre o retrato.

Segunda aula, 13 de agosto 2008


O GÊNERO PORTRAIT
Definições por:
Coleção Time Life de Fotografia
Jean-luc Nancy
Edouard Pommier
Annateresa Fabris
Anne Beyarrt
Philippe Lejeune
André Gunthert
Jean-Marie Schaeffer


Para sua composição, observar:
O olhar
O corpo
Mãos e pernas
A pose
O ambiente (atmosfera a ser transmitida)
A locação
Iluminação
O equipamento fotográfico
A relação modelo/fotógrafo
A forma de exibição
A função

Questões que suscita:
O olhar
A relação modelo/fotógrafo/espectador
Função e uso
Identidade
Intimidade
Interioridade/exterioridade/ imagem autônoma, etc....
Realidade/Ficção


Dicionário Aurélio
Retrato – Representação da imagem de uma pessoa real, pelo desenho, pintura, gravura, etc; ou pela fotografia. 2 – obra de arte cujo assunto é o retrato. 3 – Representação falada ou escrita de uma pessoa (ou de seu caráter), de uma, coisa, etc, descrição. 4 – Fotografia, ex: tirou retratos dos principais pontos turísticos. 5 – Figura, imagem, efígie de alguém.

Coleção Time Life de Fotografia
O portrait, para não mentir, deve revelar o caráter por trás da face do modelo pois o caráter é a essência da arte do portrait, deixando até para segundo plano a fidelidade aos detalhes físicos do retratado.

Anateresa Fabris (Identidades virtuais: uma leitura do retrato fotográfico)
Enfoca a questão do retrato a partir de vários autores. Afirma que “todo retrato é simultaneamente um ato social e um ato de sociabilidade: nos diversos momentos de sua historia obedece a determinadas normas de representação que regem as modalidades de figuração do modelo, a ostentação que ele faz de si mesmo e as múltiplas percepções simbólicas suscitadas no intercâmbio social. O modelo oferece à objetiva não apenas seu corpo, mas igualmente sua maneira de conceber o espaço material e social, inserindo-se em uma rede de relações complexas, das quais o retrato é um dos emblemas mais significativos.


Para John Tagg, o retrato é um signo dotado de dois objetivos fundamentais: descrição de um individuo e inscrição de uma identidade social. E o que é um auto-retrato?
Para Philippe Lejeune: o auto-retrato é uma encenação de si para o outro, como um outro.

Anne Beyarrt (Une sémiotique du portrait)
Se o portrait é um gênero da pintura que busca a representação semelhante de uma pessoa, carrega também consigo a questão de ausência. Para Alberti, em seu ” Tratado della pintura” (1435), o portrait tem a capacidade de tornar presente aquele que esta ausente, assim como tem a função de mostrar os mortos aos vivos.

Jean-luc Nancy (Le regard du portrait)
Um portrait, de acordo com a definição e descrição comuns, é a representação de uma pessoa considerada por ela mesma. Essa afirmação é tão correta quanto simples, mas está longe de ser suficiente. Ela define uma função ou uma finalidade: representar uma pessoa mesma e não por seus atributos ou atribuições, nem por seus atos nem por suas relações. O objeto do portrait é estritamente o sujeito absoluto, retirado de tudo que seja exterior a ele, ou que não tenha relação com ele mesmo. (Mas o que é sujeito absoluto?) O que é a pessoa? Um individuo. Uma pessoa por ela mesma como personagem? Como personalidade?, Mas por si mesma? Sem extensão nem restrição? Como podemos ver, um simples retrato traz consigo todas as questões da filosofia do sujeito. Para simplificar, o portrait é um quadro que se organiza ao redor de uma figura. Mas nem sempre um quadro que se organiza em torno de uma figura é considerado um portrait.
Um portrait é então um quadro que se organiza ao redor de uma figura, ao mesmo tempo em que ela é o propósito e o fim da representação, a exclusão de toda outra cena ou produto de todo outro valor ou representação. O verdadeiro portrait é o que os historiadores de arte designam na categoria de “portrait autônomo”. Aquele em que a figura representada não está desenvolvendo nenhuma ação, e não manifesta nenhuma expressão que possa se desviar de sua personalidade própria. Poderiamos dizer que o portrait autônomo deve ser – e dar- a impressão de um sujeito sem expressão. Quanto à ação, sem duvida é admissível: a própria ação do pintor, tal como aparece freqüentemente nos auto-retratos e em alguns casos nos portraits de um pintor pintado por outro. É, com efeito, a ação cuja representação forma ao mesmo tempo o retorno a si e que contribui para enfatizar a temática do quadro.
Então, o retrato não consiste simplesmente em revelar uma identidade, um “eu”. Sem duvida, é sempre isso que é buscado: um desvendar do eu mas a figura retratada deve então organizar o quadro não somente em termos de equilíbrio, de linhas de força ou de cores, mas ainda de maneira que o quadro, em suma, possa representar ela mesma.
Mas não é suficiente então que o portrait se organize em torno so da figura, é necessario que se organize em torno de seu olhar.- em torno de sua visão ou de sua vidência. O que ele vê, ou o que ele deve ver ou olhar? Esse é o cerne da questão.
Mas é a figura inteira que faz o olhar e não somente o olho isolado. Ao mesmo tempo, o portrait não é proibido de mostrar o resto do corpo, contanto que esteja em sintonia com o olhar. Podemos perceber ainda que as mãos, sem duvida,organizam também alguma coisa do sujeito.
É possível ainda dizer que as figuras sejam muitas, um grupo. Torna-se importante observar que a característica de um retrato de grupo seja sempre o desencontro de olhares: eles não se encontram e nem mesmo se procuram. Seus olhares devem permanecer sem relação mutua, eles não dividem entre si mais que a autonomia de cada um.
O portrait se articula em três tempos: o portrait se assemelha (a mim), o portrait se relaciona (comigo), o portrait (me) olha.

Edouard Pommier (Théorie du portrait: de la Renaissance aux Lumières)
As definições que os primeiros dicionários dão do portrait são simples: uma imagem do homem “ao natural”. Esta simplicidade não é portanto, mais que aparência. Desde o inicio do século XV, o portrait se tornou objeto de uma abundante e contraditória literatura. Na Itália, depois em outras partes, essas controvérsias vão durar até o fim do século XVIII . Por um lado é exaltado seu valor memorável e mimético. Por outro, é criticada suas finalidades, quer sejam elas de ordem social, filosófica, moral ou religiosa. O portrait como gênero pictural acompanha paralelamente as mudanças que afetam vez por outra o valor dos modelos e a maneira de os representar.

André Gunthert (Editor da revista francesa études Photographiques)
Uma coisa é certa, o que mais chama a atenção no retrato é a sua convenção estética.


Elementos básicos que caracterizam a imagem fotográfica de modo geral: forma, linha, padrão e textura, observando como cada um afeta a percepção da fotografia.
Observar ainda: composição, equilíbrio, enquadramento e ponto de vista.Já que em fotografia a fonte da imagem é a luz, observar sua origem, intensidade, direção.
Forma – Contorno básico de um objeto. Podem funcionar às vezes sendo isoladas contra um fundo neutro, como é o caso do portrait de estúdio.
Linhas – são caminhos para os olhos, mostram direções e distâncias, descrevem contornos da forma e definem limites. As linhas são muito importantes em fotografia pois podem conduzir o espectador ao centro de interesse das fotos. Podem também realçar força e ação.
Padrões – quando linhas, formas ou cores semelhantes se repetem e sugerem ritmos.
Texturas – Revela a natureza da superfície e produz uma forte impressão de realidade. Remete-nos ao tato. Ajuda a transmitir a sensação de volume e de peso
Composição – é uma versão plana da realidade. O que nos fornece a dimensão do espaço, que nos permite determinar tamanhos e proporções dos objetos da cena. O fotografo pode aproximar-se ou afastar-se do motivo, ir para um lado ou para outro, levantar ou abaixar a câmara, etc....
Equilíbrio – o peso visual dado aos vários elementos dentro do campo. (simetria, assimetria, centralização, contraste de cores e luzes;claro-escuro. Regra dos terços.
Ponto de vista – pode ser alterado mudando-se a posição da câmara.
Na altura dos nossos olhos: dá sensação de realidade;
De baixo: evoca domínio e poder;
De cima: parecem insignificantes.
Enquadramento: Recurso de composição em que se pode criar uma moldura dentro da foto. É um meio eficiente de dirigir o olhar do observador.
Iluminação : é a alma da fotografia, o equivalente das tintas do pintor.




Primeira aula, 11 de agosto 2008




Apresentação e conhecimento dos alunos.
Lista com e-mails e contatos.
Saber quem já fotografa, objetivo de cada um com o curso, interesses.
Sensibilização sobre o tema. O profissional de comunicação é aquele que precisa estar sensível ao mundo, com capacidade aguçada de reflexão e percepção do cotidiano.
O retrato é um gênero muito antigo e devido às novas tecnologias já está na nossa vida, banalizado. Ele é visto pelo olhar filosófico, histórico, artístico, ora repleto de aura e profundidade, ora totalmente sem glamour, mas o mais importante é que ele evoca o que? Nós mesmos, seres humanos. Esbarra nas questões de imagem, representação, relação de alteridade, espelho, na ausência, na identidade,etc.....

A idéia do curso é fazer uma passeio pela história do retrato através da produção de alguns fotógrafos e a partir desse percurso vivenciar a prática do gênero e localizar suas funções.

Filme “MInority Report” : mudança do suporte, do afeto, coisas que circundam o retrato. O ano é 2054, a casa do Tom Cruise é cheia de vidros, comandos de voz, mas em cima de uma bancada tem uma fileira de porta-retratos com fotos em papel, aos moldes tradicionais. O mesmo acontece em "Bladre Runner".Para que os andróides possam ser verdadeiramente humanos, era necessário que eles tiveseem memória, dada pela fotografia. No final do filme, a Andróide toca piano e olha uma fotografia no porta-retrato.

Minority Report (comentários da Revista Veja)
Produção de 2002, Definido por Steven Spielberg como um exercício de "realismo futurista", Minority Report – A Nova Lei (Minority Report, Estados Unidos, 2002)
Minority Report é adaptado de um conto do americano Philip K. Dick, cuja ficção deu origem também a Blade Runner e O Vingador do Futuro. O filme se passa em 2054, quando a unidade policial intitulada "Pré–Crime", chefiada por John Anderton (Tom Cruise, na sua primeira parceria com Spielberg), completa seis anos de testes bem–sucedidos na capital americana. Partindo das antevisões de três paranormais resultantes de uma mutação genética induzida, os policiais sabem exatamente quais homicídios serão cometidos, quem serão seus autores e qual a identidade das vítimas. Em 100% dos casos, conseguem prender os assassinos antes que eles matem. A demonstração prática desse método é o centro da fabulosa seqüência inicial. Mergulhados num tanque cheio com uma espécie de líquido amniótico, os paranormais – chamados "precogs", numa abreviatura de pré–cognitivos – são atormentados pelas suas visões de mortes. A cada espasmo desses, um aparelho grava duas bolas de madeira, semelhantes às de bilhar: uma com o nome do assassino, outra com o da vítima. Bolas marrons equivalem a crimes premeditados, enquanto as vermelhas assinalam atos passionais, que requerem máxima urgência. Ao mesmo tempo, as imagens que os precogs vêem são transmitidas para os policiais, que tentam organizá–las numa tela, como um quebra–cabeça, antes de partir para interromper o crime em progresso. Spielberg traduz esse processo angustiante e estranho com aquela que cada vez mais é a sua marca registrada: uma concepção visual tão meticulosa e palpável que é como se esse mundo futuro estivesse sendo documentado, e não imaginado.

O verdadeiro "precog"
Poucos autores de ficção científica foram adaptados para o cinema com tanto sucesso quanto o americano Philip K. Dick. Além de Minority Report, Blade Runner, de Ridley Scott, e O Vingador do Futuro, de Paul Verhoeven, surgiram de contos seus. São todos ótimos exemplos da filiação de Dick a uma vertente mais metafísica, e menos tecnológica, desse gênero literário – e também da habilidade singular do escritor para tocar em temas que, pouco a pouco, começam a ganhar de fato a relevância que atribuíra a eles em seu futuro imaginário. No caso de Minority Report – rodado antes dos atentados de 11 de setembro –, são quase sinistras as associações com a atual campanha da Presidência americana para limitar as liberdades civis em troca de maior agilidade para prender suspeitos de terrorismo. Dick talvez tivesse apreciado a coincidência. Morto em 1982, aos 53 anos, ele detestava e temia tudo o que lembrasse autoridade. Abandonado pelo pai aos 5 anos, passou a infância vagando pela América da Depressão com uma mãe fria e paupérrima. Desenvolveu agorafobia, vertigem e, suspeita-se, esquizofrenia. Adepto da contracultura, dizia ter tomado algumas centenas de comprimidos alucinógenos numa mesma semana. Fosse por razões químicas ou mentais, Dick era ele próprio uma espécie de precog: alguém capaz de antever aquilo que de pior o futuro pode reservar.


Fotógrafos que serão conhecidos: Félix Nadar, Eugène Disdéri, Julia Cameron, Lewis Carrol, Augusto Malta, Marc Ferrez, Martin Chambi, Denise Colomb, Henri Cartier-Bresson, Rosângela Rennó, Arthur Omar, Vick Muniz, Sebastião Salgado, Bob Wolfelson, Cláudio Edinger, Rogério Reis, Madalena Schartz, Tina Modotti, Lewis Hine, August Sander, entre outros.

domingo, 3 de agosto de 2008

Programa do curso





Disciplina : O retrato fotográfico entre documento, biografia e arte
Professora: Teresa Bastos
Horário: Segundas e quartas, das 11:10 às 12h50
Local: Estúdio CPM

Objetivo:
Proporcionar aos alunos uma imersão na temática do portrait fotográfico a partir de experimentação e aprendizagem prática; reflexão e informação teórica. Explorar o tema a partir de algumas de suas várias possibilidades e usos como: identidade, arte, documento, ficção em contextos e momentos históricos distintos: do século XIX ao período contemporâneo.

Proposta de conteúdo e atividades:
Aulas teóricas com exibição de fotos e estudo de textos referenciais
Aulas práticas de fotografia de estúdio e externa (com participação do professor Mickele Petruccelli)
Aula prática de laboratório (com Leandro Pimentel)
Visita a exposição em cartaz no segundo semestre (a ser definida)
Visita a alguma instituição de Arquivo para conhecimento de acervo (a ser definido)
Participação de convidados (sujeito à confirmação) com experiência na prática de retratos em áreas distintas:
Leonardo Aversa (fotografo Jornal O Globo);
Fernando Rabelo (ex-editor de fotografia do Jornal do Brasil e fotografo da Editora Record);
Bruno Castaing (fotografo publicitário).

Avaliação
Produção de trabalho de criação (textual ou fotográfico) no final de setembro e para conclusão do semestre.

sábado, 2 de agosto de 2008

Bibliografia

Bibliografia básica
ARQUIVO NACIONAL. Retratos Modernos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
BARTHES, Roland. A câmara clara, tradução Julio Castañon Guimarães. 3a Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
BENJAMIM, Walter. Magia e Técnica, arte e política, tradução Sérgio P. Rouanet. 7a Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
COELHO, Teixeira (Org). A modernidade de Baudelaire. Trad. Suely Cassal. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
FABRIS, Annateresa. A identidade virtual. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
HUBBERMAN, Georges Didi. O que vemos, o que nos olha, tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.
MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens, uma história de amor e de ódio. Tradução Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Cláudia Strauch. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
NOVAES, Adauto. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia, tradução Rubens Figueiredo. Sao Paulo:Cia das Letras, 2004.


Bibliografia geral
ARBAÏZAR, Philippe (Org.). Portraits, singulier pluriel 1980 -1990 – le photographe et son modéle. Paris: Bibliothèque Nationale de France/ Hazan, 1997.
ARQUIVO NACIONAL. Retratos Modernos. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.
BARTHES, Roland. A câmara clara, tradução Julio Castañon Guimarães. 3a Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
____. O óbvio e o obtuso: ensaios críticos III, tradução Lea Novais. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990.
BASTOS, Maria Teresa Ferreira. Uma investigação na intimidade do portrait fotografico. Tese de doutorado, PUC-Rio, 2007.
____. Por parte de mãe: reflexões (auto)biográficas. Dissertação de mestrado, PUC-Rio, 2003.
BENJAMIM, Walter. Magia e Técnica, arte e política, tradução Sérgio P. Rouanet. 7a Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
____. Petite histoire de la photographie, tradução comentada de André Gunthert. In: SOCIÉTÉ FRANÇAISE DE PHOTOGRAPHIE. Études photographieques, n. 1, Paris, novembre 1996.
BERGER, John. Modos de ver, tradução Ana Maria Alves. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1972.
BLANCHOT, Maurice. L’Amitié. Paris: Gallimard, 1971.
BORDIEU, Pierre. Um art moyen: essai sur les usages sociaux de la photographie. Paris: Ed. De Minuit, 1965.
BRESSON, Henri-Cartier. Tête à tête. Introdução de E.H. Gombrich, tradução Heloisa Jahn. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
BURTOR, Michel & COLOMB, Denise. L’artiste dans son cadre. Paris: Collection Carnets/ Editions Argraphie, 1993.
COELHO, Teixeira (Org).A modernidade de Baudelaire. Trad.Suely Cassal. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1988.
COLOMB,Denise. Instantanés. Marseille: La Chambre, 1999.
COMPANY, Eastman Kodak. O prazer de fotografar. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
DELEUZE, Gilles. Francis Bacon : Logique de la Sensation . Paris : Éditions de Seuil, 2002.
____.Lógica do sentido, tradução Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003
DISDERI, Eugène. Application de la photographie à la reproduction des oeuvres d’art, Paris: édité par l’auteur, 1861.
____. Essai sur l’art de la photographie,avec une introduction par Lafon de Camarsac, Paris, l’auteur, 1862.
____. Essai sur l’art de la photographie.. Préface de Eugène Masanés. Paris: Séguier, 2003.
____. Sur le Portrait Photographique. In: FRIZOT, Michel & DUCROS, Françoise (Org.). Du Bon Usage de la Photographie. Paris: Centre National de la Photographie, 1987.
____. Renseignements photographiques indispensables à tous. Paris: édité par l’auteur, 1855.
ETUDES PHOTOGRAPHIQUES. Paris: Société Française de Photographie, 1997 – 2007. Semestral.
FABRIS, Annateresa (Org.). Fotografia: Usos e Funções no século XIX. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1991.
____.A identidade virtual. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
FERREZ, Gilberto. O Rio Antigo do fotógrafo Marc Ferrez: paisagens e tipos humanos no Rio de Janeiro 1865-1918. São Paulo: editora EX Libris, 1984.
____. A fotografia no Brasil 1840-1900. Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Arte/Fundação Nacional Pró-Memória, 1985.
____. & Naep, Weston J. Pioneer Photographers of Brazil 1840-1920. Washington: The Center for Inter-American Relations, 1976.
____. & Vasquez, Pedro. A fotografia no Brasil do século XIX. 150 anos do fotógrafo Marc Ferrez , 1843-1993. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1993.
FREUD, Gisèle. Photographie et société. Paris : Editions du Seuil, 1974.
FRIZOT, Michel. Du bom usage de la photographie: une anthologie de textes.Paris:Photopoche, 1987.
____. Histoire de voir, de L’Invention a L’art photographique (1839-1880). Paris: Centre National de la Photographie, 1989.
____. Nouvelle histoire de la Photographie. Paris: A. Biro. Larousse, 2001
____ ; JULY, Serge ; PHÉLINE, Christian ; SAGNE, Jean. Identités : de Disdéri au Photomaton .Paris: Centre National de la Photographie, 1985. Exposition au Palais de Tokyo, du 18/12/1985 au 24/02/1986.
GONÇALVES FILHO, Antonio. Demônios, Espelhos e Máscaras Celestiais. Catálogo da Exposição de Arthur Omar. Rio de Janeiro: Centro Cultural da Light, 1998.
HUBBERMAN, Georges Didi -. O que vemos, o que nos olha, tradução Paulo Neves. São Paulo: Editora 34, 1998.
JARDIM, João e CARVALHO, Walter. Janela da alma.Documentário (73 min). Rio de Janeiro, 1983.
KOSSOY, Boris. Fotografia & História. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001,
____. Realidades e ficções na trama fotográfica. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.
____. Hércules Florence, 1833: a descoberta isolada da fotografia no Brasil. São Paulo: Editora Duas Cidades, 1980.
____. Dicionário Histórico-Fotográfico Brasileiro. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2002.
LEAL, Carlos. Nadar: o retratista de um século. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2000.
LEITE, Miriam Moreira. Retratos de família. São Paulo: Edusp, 1993.Texto & arte; vol 9.
LISSOVISKY, Mauricio. O tempo e a originalidade da fotografia moderna. Rio de Janeiro: 2003. Disponivel em www.pos.eco.ufrj.br/disciplinas/mod/ressource.
_____.A maquina de esperar. Rio de Janeiro: 2003.Disponivel em:
www.pos.eco.ufrj.br/disciplinas/mod/ressource.
____.Quatro + uma dimensão do Arquivo. Rio de Janeiro, 2004. Disponivel em:www.pos.eco.ufrj.br/disciplinas/mod/ressource.
___. A chegada da fotografia no Brasil, In: RioArtes, Rio de Janeiro 2006, n. 42, p.26-28.
LORD, James. Um retrato de Giacometti, tradução Célia Euvaldo. São Paulo: Iluminuras, 1998.
LUKITSH, Joanne. Julia Margaret Cameron 55. New York : Phaidon Press Mited, 2001. Phaidon 55s.
MANGUEL, Alberto. Lendo Imagens, uma história de amor e de ódio. Tradução Rubens Figueiredo, Rosaura Eichemberg, Cláudia Strauch. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MARESCA, S. La photographie, un miroir des sciences sociales, Paris, L'Harmattan, 1996.
McCAULEY, Elizabeth Anne, A.A.E. Disdéri and the carte de visite portrait photograph , New haven, London: Yale University Press, 1985.
MITCHELL, W.J. Thomas. Iconology: image, text, ideology. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1986.
____.The language of images. Chicago and London: Chicago UP, 1974.
MOTA, Sérgio. O que destina o olhar à cegueira. Tese de doutorado, Puc-Rio, 2003.
NADAR, Felix. Felix Nadar, o Grande Retratista Francês. Rio de Janeiro: Conjunto Cultural da Caixa, setembro, 2002. Catálogo da Exposição.
NADAR, Félix. Quand j’était photographe. Texte intégral. Préface de Jean-François Bory. Paris: Seuil, 1994.
NADAR, Félix. Quand j’était photographe. Presentation de Léon Daudet. Paris: Actes Sud, 1998.
NANCY, Jean-luc. Le regard du portrait. Paris : Editions Galilée, 2000.
NEUMAN, Stan. Nadar Photographe. Vídeo com 26 min. Paris: Musée d’Orsay, 1994.
NOVAES, Adauto. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens urbanas.São Paulo: editora SENAC São Paulo: Editora Marca D’Água, 1996.
PHOTO POCHE. Henri Cartier – Bresson. Paris: Centre National de la Photographie, 1982. v.2
____. Nadar/ Photo Poche. Paris: Centre National de la Photographie, 1982. v. 1
____. Sebastião Salgado. Paris: Centre National de la Photographie, 1993. v.55.
____. Walker Evans. Paris: Centre National de la Photographie, 1993. v.45.
POMMIER, Édouard. Théories du portrait: de la Renaissance aux Lumières. Paris: Gallimard, 1998.
REDL, Lídia Vanatko Anísio. Autos contemporâneos: postulados ou verdades? Dissertação de Mestrado. Centro de Letras e Artes. Escola de Belas Artes, UFRJ. Rio de Janeiro, 2000.
RENNO, Rosângela. Rosângela Renno. São Paulo : EDUSP, 1998
____. O arquivo universal e outros arquivos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
REVISTA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL. Fotografia. , n. 27, Rio de Janeiro, 1998.
RÉUNION DES MUSÉES NASTIONAUX. Nadar: les années créatrices 1854 – 1860 : Paris, Musée d’Orsay, 7 juin-11 septembre 1994; New York, the Metropolitan Museum or Art, 3 avril – 9 juillet 1995. Paris, Réunion des musées nationaux, 1994. Catalogue de l’exposition.
RUMAN, Evelyn. Autoimagem Marginal. Santiago: LOM Editores, 1998.
SALGADO, Sebastião. Êxodos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
____. Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
SANTOS, Roberto Corrêa. Oswald: atos literários. Belo Horizonte: 2 luas, 2000.
____. Modos de saber, modos de adoecer – o corpo, a arte, o estilo, a história, a vida, o exterior. Belo Horizonte: editora da UFMG, 1999.
SCHAEFFER, Jean-Marie. Du portrait photographique. In: Portraits, Singulier Pluriel. 1980-1990. Paris: Hazan/Bibliothèque Nationale de France, 1997.
____. A imagem precária, tradução Eleonora Bottmann. Campinas, SP: Papirus, 1996.
SCHWARTZ, Madalena. Retratos. São Paulo: Instituto Moreira Sales, 2000.
SONTAG, Susan. Sobre fotografia, tradução Rubens Figueiredo. Sao Paulo:Cia das Letras, 2004.
____.Diante da dor dos outros, tradução Rubens Figueiredo. São Paulo: Cia das Letras,2003.