terça-feira, 6 de outubro de 2015
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Produções finais, retrato em estúdio Tema: Masculino/Feminino
As pesquisas começaram. As sugestões são bem-vindas.Estou postando aqui somente imagens. As identificações virão depois. Muitas histórias das fotos podem ser lidas no blog: http://www.imagesvisions.blogspot.com.br/
terça-feira, 13 de março de 2012
Olhar e ser olhado...
Datas:
28 de março – Visita à exposição Nan Golding, no MAM
18 de abril – Última data para entrega da resenha da exposição
25 de abril - Saída fotográfica fora da Universidade
23 de maio – Saída fotográfica fora da Universidade
6 de junho – Produção fotográfica temática no estúdio
13 de junho – Produção fotográfica temática no estúdio
6 de junho - Entrega do pré-projeto de trabalho final
4 de julho - Apresentação e entrega do trabalho final
Proporcionar aos alunos uma imersão na temática do portrait fotográfico a partir de experimentação e aprendizagem prática; reflexão e informação teórica. Explorar o tema a partir de algumas de suas várias possibilidades e usos como: identidade, arte, documento, ficção em contextos e momentos históricos distintos: do século XIX ao período contemporâneo.
Os trabalhos finais deverão ser apresentados e entregues na última semana de aula. O ensaio fotográfico deverá conter além das fotografias, um texto introdutório apresentando o processo de produção da experiência, bem como uma reflexão teórica a ser escolhida pelo aluno, tomando como base questões discutidas ao longo do semestre.
Referências básicas e de apoio:
ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: mapa do território. In: O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Trad: Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010. p- 35 – 82.
BAQUÉ, Dominique. Visages: Du masque grec à la greffe du visage. Paris : Editions du regard, 2007.IL.
BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. Trad: Leyla Perrone-Moisés. São Paulo : Estação Liberdade, 2003, il.
CHAUÍ, Marilena. Janela da alma, espelho do mundo. In : NOVAES, Adauto. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.p. 31 – 63.
DELEUZE, Gilles. Le Rond, la piste. In : Francis Bacon Logique de La sensation. Paris : Éditions du Seuil, 2002. P. 11-16.
____. Note sur lês rapports de La peinture ancienne avec La figuration. In : Francis Bacon Logique de La sensation. Paris : Éditions du Seuil, 2002.P. 17 – 19.
____. Gestes d’air et de Pierre: corps, parole, souffle, image. Paris : Les Éditions de Minuit, 2005.
LEJEUNE, Philippe. Olhar um auto-retrato. In: O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet.Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.p. 237 – 250.
LISSOVSKY, Mauricio. Guia prático das fotografias sem pressa. In: Retratos Modernos . Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. p.196 -20. IL
____. Aspectos clássicos do pôr-se fora do tempo. In: A máquina de esperar: origem e estética da fotografia moderna. Rio de Janeiro, e. Maud, 2008. p. 73 – 95
POIVERT, Michel. La photographie contemporaine. Paris: Flammarion, 2002.IL
____. Uma foto não é uma opinião. Ou é? In: Questão de ênfase: ensaios. Trad: Rubens Figueiredo. São Paulo: Cia da Letras, 2005. p. 306 – 322
Cronograma
Março
7 - ECOMEÇO
14 – Primeira parte: Apresentação professor/alunos e do curso. Introdução ao tema. O gênero portrait, algumas questões e definições a partir de vários teóricos e exibição de imagens.
Texto de base:
BASTOS, Maria. “O gênero portrait” IN: Uma investigação na intimidade do portrait fotográfico. Tese de doutorado. PUC-Rio, 2007.
Segunda parte: Exercícios de Descondicionamento do olhar, a partir das técnicas do fotógrafo Cláudio Feijó.
Fragmentos dos textos:
“Pequena história da Fotografia”, de Walter Benjamin;
“O público moderno e a fotografia”, de Charles Baudelaire;
Livro Identidades virtuais de AnnaTeresa Fabris: “Apresentação” e capítulo 1 “Identidade/identificação.
Segunda parte: Vivência fotográfica: experimentando o tempo (fotografar e ser fotografado com longa e curta exposição)
Abril
Primeira parte: Textos : “A ilusão biográfica”, de Pierre Bourdieu e “o portrait fotográfico entre biografia e imagem autônoma”, de Teresa Bastos IN Uma investigação na intimidade do portrait fotográfica, tese de doutorado (2007). Segunda parte: Vivência fotográfica conhecido/desconhecido no campus da universidade
Primeira parte: imagens do acervo de retratos da polícia política brasileira, atuante de 1930 a 1983. Segunda parte: Exibição de trechos do filme “48” de Susana Sousa Dias.
Primeira parte: Textos: Contos “O espelho”, de Guimarães Rosa e Machado de Assis. Segunda parte: exibição de imagens de Cindy Sherman, Florence Henri, Rafael Goldchain, entre outros em paralelo aos pontos teóricos apontados nos textos “Um, nenhum e cem mil” de Luigi Pirandello; “Olhar um auto-retrato”, de Philippe Lejeune e “O teatro das aparências”, de Annateresa Fabris.
O retrato na arte contemporânea e a experiência dos arquivos (Boldansky, Rosângela Rennó) Arthur Omar, Vik Muniz, JR, Chuck Close,Florence Chevalier, Marc Trivier, Sophie Calle, Thomas Ruff, “Vídeo portraits de Robert Wilson. Os retratos experimentais de Man Ray e Lee Miller. Trecho do filme O sangue de um poeta, de Jean Cocteau, com atuação de Lee Miller.
Textos de Régis Durand; Antônio Fatorelli e Dominique Baqué.
23 – Nova saída fotográfica: o retrato como desconstrução
Junho
(Entrega do pré-projeto de trabalho final)
Textos de Karl Erik Schollhammer “Imagens na margem do mundo globalizado” In Além do visível:o olhar da literatura; e “Retratos” In Cartas a um jovem fotógrafo:o mundo através das lentes, de de Bob Wolfenson. Documentário Annie Leibovtz: “A vida através das lentes”.
4 – Apresentação e entrega final dos trabalhos. Fim do curso
terça-feira, 3 de maio de 2011
"Fabulações e fotografia: anormais na obra fotográfica de Diane Arbus”.
terça-feira, 26 de abril de 2011
Evelyn Ruman e o autorretrato marginal
Texto extraído do artigo:
" O auto–retrato fotográfico como instrumento de intervenção psicossocial ", Revista Studium.
Disponível em: http://www.studium.iar.unicamp.br/sete/retratos/index.html
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Uma imagem para Aglaura
Portanto, se quisesse descrever Aglaura limitando-me ao que vi e experimentei pessoalmente, deveria dizer que é uma cidade apagada, sem personalidade, colocada ali quase por acaso. Mas nem isso seria verdadeiro: em certas horas, em certas ruas, surge a suspeita de que ali há algo de inconfundível, de raro, talvez até de magnífico; sente-se o desejo de descobrir o que é, mas tudo o que se disse sobre Aglaura até agora aprisiona as palavras e obriga a rir em vez de falar.
Por isso, os habitantes sempre imaginam habitar Aglaura que só cresce em função do nome Aglaura e não se dão conta da Aglaura que cresce sobre o solo. E mesmo para mim, que gostaria de conservar as duas cidades distintas na mente, não resta alternativa senão falar de uma delas, porque a lembrança da outra, na ausência de palavras para fixá-la, perdeu-se.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Oficina de Slide na ECO/UFRJ
A fotografia do Séc XX foi profundamente identificada como um espelho do real. Com a entrada na era digital, e a profusão de programas de manipulação de imagens, clarificou o caráter altamente amigável à intervenções da fotografia.
Partiremos de duas ( ou mais) projeções de slides convencionais trazidos pelos alunos, e construiremos outros artesanalmente durante o workshop. Atravez de justaposições e sobreposiçoes das imagens projetadas em uma espaço, serão criadas outras imagens que serão fotografadas com máquina digital.As imagens obtidas desse ambiente serão editadas em um programa de video.
Quem quiser participar deve levar slides ou fotos digitais.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Oficinas de fotografia no LabFoto da ECO
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Colóquio Imagem e política: fotografias de arquivo começa nesta terça, na UFF
Local: Universidade Federal Fluminense
Campus do Gragoatá, Bloco O / 5º Andar, sala 1 (PPGH) Niterói – RJ
10h – 10h30 – Abertura
Virtudes privadas no espaço público:o retrato da política por Jean Manzon
Helouise Costa / Universidade de São Paulo
Ruy Santos, fotógrafo do PCB
Teresa Bastos / Universidade Federal do Rio de Janeiro
12h – 14h – Almoço
Imagens da polícia política no acervo do APERJ
Maria Teresa Bandeira de Mello / Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
Vigilantes e Vigiados nas fotografias da polícia política
Maurício Lissovsky / Universidade Federal do Rio de Janeiro
As imagens do DOPS/MG:usos, apropriações e disputas
Rodrigo Patto Sá Motta / Universidade Federal de Minas Gerais
Quarta-feira, 09 de junho de 2010
10h30 – 12h – Mesa III
A fotografia na tradição política
Ana Maria Mauad / Universidade Federal Fluminense
Política e fotojornalismo: do press-release visual à notícia
Milton Guran / Universidade Federal Fluminense
12h – 14h – Almoço
14h – 16h30 – Mesa IV
Faces de Júlio de Castilhos: imagem e política no Rio Grande do Sul
Elisabete Leal / Universidade Federal de Pelotas
A imagem de Virgílio Távora e a política no Ceará
Francisco Régis Lopes / Universidade Federal do Ceará
A administração da imagem dos governadores no Estado do Rio de Janeiro
Claudia Calmon / Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
A imagem dos governadores do Mato Grosso do Sul
Caciano Lima / Arquivo Público do Estado do Mato Grosso do Sul
16h30 – 17h – Encerramento
Paulo Knauss
Realização
Universidade Federal Fluminense / Departamento de História / Programa de Pós-Graduação em História / Laboratório de História Oral e Imagem
Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
Apoio
Fundação Carlos Chagas de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ
Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Centro Cultural Justiça Federal
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Visita à exposição World Press Photo 2010
Mulher grita em protesto contra resultado da eleição presidencial em Teerã, 24 de junho. Foto de Pietro Masturzo, Photo do Ano.
Esta foi uma das questões-chaves discutidas pelo júri do World Press Photo 2010.
Embora alguns entre nós tenham sido atraídos desde o início pela imagem vencedora de Pietro Masturzo, sentindo que ela nos incitava a descobrir algo mais, outros permaneceram indiferentes pela sua falta de contexto imediato. Alguns consideravam que o fotógrafo deve ser capaz de expressar “tudo” numa só imagem, enquanto outros pensavam que este “tudo” seria uma ilusão. Argumentavam que não queriam que lhes dissessem o que pensar, queriam apenas que o fotógrafo abrisse portas de forma criativa, para alimentar a reflexão e despertar a emoção.
A fotografia vencedora do World Press Photo deste ano, que mostra mulheres protestando ao anoitecer nos telhados de Teerã, convida-nos a descobrir uma notícia importante de maneira diferente: calmamente, sem deixarmos de sentir a forte tensão. A sua beleza acrescenta valor à informação.
Todos os membros do júri partilharam a sensação pungente de quão pouco do sofrimento do mundo somos realmente capazes de absorver, quando confrontados com 101.960 imagens concorrentes. Era como se a intensidade do drama tivesse paralisado o efeito visual por se repetir com tanta freqüência.
Olhar para as imagens vencedoras desperta, em cada caso, uma rica e complexa combinação de reações:
O desejo de encontrar formas mais pessoais de comunicação. A sensação do conflito evocado por uma sala de estar bombardeada em Gaza; o vazio que envolve o retrato de um jovem anoréxico; o esquartejamento sistemático de um elefante por camponeses esfomeados; os efeitos devastadores da guerra revelados através de soldados feridos fotografados em residências suburbanas;
Identificação e questões em torno das nossas vidas. Ver como a fotografia pode transmitir magicamente as emoções e aspirações de uma mãe solteira isolada em Detroit; de um confortável pequenique de domingo numa praia de Moçambique; da natureza assombrosa e de esportes estonteantes.
Há muitas maneiras de relacionar estas imagens, mas a informação é sempre o elemento nuclear: você já havia visto fotografias documentando a ocupação de Guiné- Bissau pelos barões de droga? Sabia que uma laranja contaminada pela poluição tem o aspecto da Terra vista pelo espaço? O que são essas nuvens brancas e cônicas sobre Gaza?
Este concurso não pretende elencar prêmios para a profissão numa espécie de hierarquia. Todas as fotografias vencedoras fazem parte de um todo. No seu conjunto, constituem uma declaração sobre o fotojornalismo e sobre o nosso tempo.
Em um ano no qual os orçamentos dos meios de comunicação sofreram cortes severos, quando muitos jornalistas perderam o emprego e o número de encomendas de trabalho fotográficos decresceu drasticamente, a seleção do Worl Press Photo continua a oferecer uma visão única.
Esta seleção não é um inventário de temas mundiais. È uma viagem fotográfica, um quebra-cabeças visual que celebra o ponto de vista do fotógrafo, apresentando o melhor em cada categoria para que se possa refletir, questionar e desfrutar.
coloco o link para o trailer: http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt§ion=Blogs&post=252513&blog=762&coldir=1&topo=3994.dwt
No documentário há uma visita e uma palestra de uma das crianças, Avijit Bucket, à sede do World Press PHoto, na Holanda. O filme desperta comentários elogiosos e também levanta questões polêmicas sobre o etnocentrismo e a noção de “salvar” o mundo. Copio aqui um comentário da revista de cinema Contracampo abominando o documentário e insiro o meu, considerando o aspecto da fotografia abordado no filme. Sem dúvida, a cena da visita do menino Bucket à Holanda nos faz compartilhar do mundo enigmático da seleção das imagens.
Teresa Bastos, publicado em 23 de janeiro de 2008 no blog imagesvisions: http://imagesvisions.blogspot.com/2008/01/filme-mostra-como-linguagem-fotogrfica.html