Atuante por mais de sessenta anos, a Polícia Política Brasileira era exercida através de órgãos públicos e unidades policiais criados para desempenhar o papel de controle da sociedade, produção e manipulação de informações, efetuando vigilância cotidiana sobre os cidadãos. A documentação acumulada ao longo de quase sessenta anos por essa Polícia, conhecida como DOPS - Delegacias de Ordem Política e Social – foi recolhida ao Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro em 1992.
Com essa guarda e com a extinção das funções de prevenção e repressão política e social da estrutura administrativa da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro em 1983, ironicamente, o acervo passa a simbolizar não mais um instrumento de repressão, mas um álibi para a democracia. Ao mudar de mãos, o arranjo arquivístico
Com essa guarda e com a extinção das funções de prevenção e repressão política e social da estrutura administrativa da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro em 1983, ironicamente, o acervo passa a simbolizar não mais um instrumento de repressão, mas um álibi para a democracia. Ao mudar de mãos, o arranjo arquivístico
da Polícia foi mantido, mas seu uso deliberadamente e felizmente adulterado.
O Fundo Polícias Políticas, que é constituído por 750 metros lineares de documentos textuais e mais de 100 mil fotografias, recebeu em 2007 o selo de Memória do Mundo da UNESCO.
O Partido Comunista Brasileiro era considerado o maior inimigo do Estado, e por isso o a Polícia adquiriu um acervo considerável do Partido.
O material iconográfico do Fundo está localizado no SDE - Serviço de Documentação Especial – do APERJ, local principal de nossa visitação. Além das ampliações fotográficas, negativos de vidro e em acetato, o SDE registra ainda documentos sonoros como fitas K-7, rolos de áudio e vinil. Como objetos tridimensionais destacam-se bandeiras, flâmulas, lenços, broches, utensílios domésticos, bottons, anéis, caixas de fósforos, carteiras e documentos de identificação pessoal, além de retratos de identificação policial.
O acervo reúne imagens referentes ao controle político e social exercido pelo Estado brasileiro desde a década de 1920 até 1983, com predomínio das décadas de 1930, 1940 e 1950. Esse controle expressa-se nas fotografias de identificação policial, manifestações estudantis e artísticas, assembléias sindicais, atividades partidárias, espionagem durante a Segunda Guerra Mundial, luta armada, campanhas por anistia política, movimentos pacifistas e acompanhamento de grupos políticos clandestinos.
O Fundo Polícias Políticas, que é constituído por 750 metros lineares de documentos textuais e mais de 100 mil fotografias, recebeu em 2007 o selo de Memória do Mundo da UNESCO.
O Partido Comunista Brasileiro era considerado o maior inimigo do Estado, e por isso o a Polícia adquiriu um acervo considerável do Partido.
O material iconográfico do Fundo está localizado no SDE - Serviço de Documentação Especial – do APERJ, local principal de nossa visitação. Além das ampliações fotográficas, negativos de vidro e em acetato, o SDE registra ainda documentos sonoros como fitas K-7, rolos de áudio e vinil. Como objetos tridimensionais destacam-se bandeiras, flâmulas, lenços, broches, utensílios domésticos, bottons, anéis, caixas de fósforos, carteiras e documentos de identificação pessoal, além de retratos de identificação policial.
O acervo reúne imagens referentes ao controle político e social exercido pelo Estado brasileiro desde a década de 1920 até 1983, com predomínio das décadas de 1930, 1940 e 1950. Esse controle expressa-se nas fotografias de identificação policial, manifestações estudantis e artísticas, assembléias sindicais, atividades partidárias, espionagem durante a Segunda Guerra Mundial, luta armada, campanhas por anistia política, movimentos pacifistas e acompanhamento de grupos políticos clandestinos.
As fotografias desta página são de identificação da polícia política brasileira: no Estado Novo (Foto 2) e no período da ditadura militar (Foto 1) do Acervo fotográfico do APERJ
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